Uma redução adicional da aquisição de bens e serviços do Estado é a principal medida de corte de despesa (0,11% do PIB) para compensar a perda de receita resultante do acordo com o PSD para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011, no montante de cerca de 550 milhões de euros.
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O anúncio foi feito pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, no Parlamento, onde está a ser ouvido pela comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, no âmbito a discussão do Orçamento do Estado na especialidade.
Além do referido corte, o ministro anunciou mais quatro medidas. São elas: a redução em 0,05% do PIB em subsídios para o sector empresarial do Estado; a melhoria da conta da Segurança Social, em 0,05%; o lançamento de um novo modelo de gestão e de financiamento do sector rodoviário, em 0,04%; uma redução de 0,05% no PIDDAC; e mais 0,05% de corte na receitas adicionais de concessões. Todas estas medidas, de acordo com Teixeira dos Santos, representa 0,31 % do PIB.
No discurso com que abriu a sua intervenção na comissão, o ministro fez questão de realçar que "é fundamental, e se possível respeitar mesmo, este acordo enquanto base essencial de entendimento para a aprovação e execução do Orçamento do Estado, assegurando as metas orçamentais traçadas".