O Montepio Geral está a ser alvo deuma auditoria forense por parte do Banco de Portugal, noticia a RTP,que revela ainda que a investigação pode estar relacionada com a exposição daquele banco ao Grupo Espírito Santo (GES).
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Fonte oficial do Montepio confirma, em declarações à RTP, que está de facto a decorrer uma auditoria, mas não só a considera normal e até desejável, como garante que nada tem a ver com a exposição ao GES, uma vez que se refere às contas dos anos de 2009, 2010 e 2011. Contudo, a RTP diz que nos documentos a que teve acesso estão a ser avaliadas aplicações que Montepio fez entre setembro de 2013 e junho de 2014 em empresas e ativos do GES, nomeadamente 120 milhões de euros em hotelaria e mais 20 milhões na Rioforte.
Contactada pelo Dinheiro Vivo para perceber melhor o âmbito desta auditoria, fonte oficial do Banco de Portugal diz que "não comenta casos concretos", mas a verdade é quando o presidente desta entidade, Carlos Costa, foi ao Parlamento há duas semanas e revelou que estavam a investigar mais três bancos além do BES, sem no entanto os identificar, frisou que as auditorias estavam a ser feitas "noutras circunstâncias".