O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou 8870 milhões de euros aos seus beneficiários até setembro, o que representa 40% da dotação.
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De acordo com o último relatório de monitorização, com dados até quarta-feira, o total de pagamentos equivale a 40% do valor contratado e a 39% do aprovado.
Só na última semana foram pagos mais 71 milhões de euros.
As empresas continuam a liderar, com 3215 milhões de euros recebidos.
Destacam-se ainda as entidades públicas (1860 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1151 milhões de euros).
Seguem-se as empresas públicas (904 milhões de euros), as escolas (604 milhões de euros), as instituições do ensino superior (353 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (299 milhões de euros), as famílias (262 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (222 milhões de euros).
As aprovações de projetos, por sua vez, ascenderam a 22.661 milhões de euros, inalterado face à semana passada.
Com os maiores valores aprovados estão as empresas (6387 milhões de euros), as entidades públicas (5244 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (4425 milhões de euros).
As empresas públicas (2982 milhões de euros) e as escolas (1038 milhões de euros) fecham o "top cinco".
Surgem depois as instituições do ensino superior (844 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (763 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (659 milhões de euros) e as famílias (317 milhões de euros).
Até quarta-feira, o PRR recebeu 394.466 candidaturas, sendo que 331.892 foram analisadas.
Já as candidaturas aprovadas totalizam 254.973, mais 1540.
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.