A taxa de desemprego na OCDE caiu em janeiro 0,1 pontos percentuais para 6,5% da população ativa face a dezembro, com Portugal a manter a terceira taxa mais elevada dos países membros, com 12,2%.
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Segundo os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgados esta quarta-feira, esta taxa de 6,5% equivale a 39,9 milhões de desempregados, menos nove milhões do que em janeiro de 2013, mas mais 7,4 milhões do que em abril de 2008, antes da crise.
Na zona euro, em janeiro, a taxa de desemprego desceu uma décima para os 10,3%.
Entre os 34 países membros da OCDE, Grécia (24,6%, segundo os últimos dados disponíveis de novembro) e Espanha (20,5%) foram os países que em janeiro continuaram a apresentar as taxas de desemprego harmonizadas mais elevadas, seguidos de Portugal, que manteve a taxa de desemprego pelo terceiro mês consecutivo (12,2%).
Os outros Estados que continuaram a apresentar taxas de desemprego elevadas foram Itália (11,5%), Eslováquia (10,3%) e França (10,2%), valores que contrastam com a taxa da Alemanha, por exemplo, que em janeiro era de 4,3% ou da República Checa que era de 4,5%.
Os EUA, por sua vez, tinham em janeiro uma taxa de 4,9% (diminuiu uma décima face ao mês precedente).
Entre os jovens (15-24 anos), a taxa de desemprego na OCDE desceu 0,4 pontos percentuais para 13,1% em janeiro, com os países a apresentarem tendências variadas.
Na zona euro, a taxa de desemprego jovem desceu uma décima para 22,0%.
Na Grécia, a taxa de desemprego jovem permanece bastante elevada, nos 48% em novembro (últimos dados disponíveis), assim como em Espanha, onde se fixou nos 45%.
Em Portugal, a taxa de desemprego nos mais jovens foi de 29,9% em janeiro, contra os 30,1% observados em dezembro.