O presidente do grupo CTT, Estanislau Costa, afirmou hoje, quarta-feira, ser "natural" que a privatização dos Correios de Portugal, prevista no Plano de Estabilidade e Crescimento, se concretize em 2012 e 2013.
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"Não está prevista a privatização dos CTT para este ano, isso é a única certeza, mas estando prevista no PEC é natural que em 2011 haja novidades e se concretize em 2012 e 2013", afirmou o presidente dos CTT, numa conferência de imprensa para apresentação dos resultados do grupo do primeiro semestre deste ano.
Estanislau Costa anunciou ainda a intenção de aumentar o valor do dividendo a entregar ao accionista Estado relativo ao exercício de 2010, lembrando que, "depois de 36 anos sem pagar dividendos, foi com os últimos dois mandatos que os CTT começaram a pagar ao accionista".
Nos primeiros seis meses deste ano, os lucros dos CTT registaram uma quebra de 23% face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 27,8 milhões de euros, enquanto os proveitos operacionais consolidados tiveram uma diminuição de 4%, ascendendo a 401 milhões de euros.
Os resultados operacionais (EBIT) diminuíram 15,3%, para 39 milhões de euros, enquanto o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu 16% para 51,4 milhões de euros.
Os custos dos CTT também diminuíram no período em análise, face ao primeiro semestre de 2009, caindo 2,6% para 361,9 milhões de euros.