A "PT" está prestes a entrar no capital da "Oi", no Brasil. A confirmar-se o negócio, a "Telefónica" fica com a "Vivo" e o Governo português não coloca objecções.
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Os contornos do negócio a estão a ser avançados pela imprensa económica nacional. A "PT" paga 3,75 milhões de euros por 23% do capital da Oi, escreve a edição online do "Jornal de Negócios".
Uma "participação superior a 20%", escreve apenas o Diário Económico, mencionado que os valores da operação ascendem a mais de 3 mil milhões de euros.
A entrada no capital da "Oi" deverá ter o apoio do Governo português e depende da venda da "Vivo" à "Telefónica". Estando garantida a presença da "PT" no Brasil, o Estado português pode levantar a "golden share", que impediu a concretização do negócio com os espanhóis, o início do mês, por 7,15 mil milhões de euros.
A decisão de avançar para a venda da "Vivo" e a compra da "Oi" pode ser confirmada já esta quarta-feira, em reunião do conselho de administração agendada para hoje. Outro opção é a convocação de uma reunião extraordinária do Conselho de Adminitração, presidido por Henrique Granadeiro, apenas com dois pontos na agenda: venda da “Vivo” e compra da “Oi”.
A guerra estalou quando a Telefónica, de forma hostil, lançou uma oferta milionária pelo controlo da Vivo, detida em partes iguais pelos espanhóis e pela PT.
Um caso que ganhou contornos políticos quando o Governo decidiu usar a "golden share" que detém na PT, chumbando a venda da Vivo à Telefónica, contra a vontade dos próprios accionistas.