Reformados do metro de Lisboa em vigília contra fim dos complementos de reforma
Reformados e pensionistas do Metropolitano de Lisboa fazem, esta terça-feira, uma vigília no átrio da estação do Marquês de Pombal contra a suspensão do pagamento dos complementos de reforma.
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Na vigília são esperados o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, e o secretário-geral da UGT, Carlos Silva.
Organizada pela comissão de reformados e pensionistas do Metropolitano de Lisboa, a vigília vai ocorrer entre as 6.30 e as 24 horas.
Segundo aquela comissão, o corte dos complementos de reforma está a conduzir a "situações de completo desespero de muitas famílias, que se viram confrontadas com gravíssimas situações de insolvência".
De acordo com um dos responsáveis da comissão de reformados e pensionistas do Metropolitano de Lisboa, os complementos de reforma foram instituídos em Acordo de Empresa em 1971 e eram um incentivo do Governo e da empresa para aliciar os empregados a aceitarem a pré-reforma.
Entretanto, o Governo decidiu, no final do ano passado, cortar esses complementos, o que corresponde a cortes entre os 40% e os 60% nas reformas dos funcionários.
Desde janeiro que os reformados e pensionistas não recebem os complementos.