As taxas de emprego e de participação da população ativa da OCDE estabilizaram em 70,1% e 73,8% no terceiro trimestre, os níveis mais elevados registados desde o início da série, foi hoje anunciado.
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Num comunicado sobre a situação do mercado laboral no terceiro trimestre de 2023,a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) adianta que os dois indicadores estavam em máximos históricos ou perto deles em nove dos 38 países da OCDE, incluindo França, Itália e Japão, bem como Portugal.
Tanto as taxas de emprego como as taxas de participação da OCDE atingiram máximos históricos para homens e mulheres, sublinha ainda a OCDE.
A taxa de emprego ultrapassou os 70% em quase dois terços dos países da OCDE, afirma a organização, que adianta no entanto, que a taxa de emprego diminuiu em 20 países da OCDE no terceiro trimestre de 2023, em comparação com as descidas registadas em 17 países da OCDE no trimestre anterior.
Em Portugal a taxa de emprego subiu de 72,5% no segundo trimestre para 72,8% no terceiro trimestre.
Os maiores declínios foram observados na Costa Rica, Islândia e Finlândia e a Turquia continuou a ser o país da OCDE com a taxa de emprego mais baixa, com 53,9%.
Em novembro de 2023, a taxa de desemprego da OCDE permaneceu no mínimo histórico de 4,8% pelo nono mês consecutivo e ficou amplamente estável em mínimos históricos na União Europeia (5,9%) e na zona euro (6,4%).
A taxa de desemprego manteve-se inalterada em novembro em 20 países da OCDE com dados disponíveis, enquanto sete países registaram descidas e outros seis países registaram aumentos.
Em Portugal, a taxa de desemprego manteve-se em 6,6% em novembro, acima do mínimo, de 5,1%, verificado em janeiro de 2001.
A taxa de desemprego dos homens da OCDE manteve-se abaixo de 5,0% desde março de 2022, enquanto a das mulheres, permaneceu estável em 5,0% durante cinco meses consecutivos.
A taxa de desemprego juvenil da OCDE (trabalhadores com idades entre 15 e 24 anos) também se manteve praticamente estável nos últimos dois meses, embora 6,7 pontos percentuais acima da taxa de desemprego dos trabalhadores com 25 anos ou mais.