O estilista italiano Giorgio Armani será sepultado em cerimónia privada em Rivalta, a sudeste de Milão, junto aos pais e ao irmão. Durante o fim de semana, mais de 16 mil pessoas passaram pelo local em que se encontrava em câmara-ardente, para prestar a última homenagem.
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O funeral do lendário estilista italiano Giorgio Armani vai realizar-se esta segunda-feira à tarde, numa cerimónia privada em Rivalta, uma pequena localidade situada a sudeste de Milão, na província de Piacenza. O criador, que morreu na passada quinta-feira aos 91 anos, será sepultado no jazigo da família, ao lado dos pais e do irmão Stefano, conforme o seu desejo: a cerimónia tem lugar na igreja de San Martino, pelas 13.30 horas, com a localidade isolada por razões de segurança e privacidade. Apenas familiares e amigos próximos participam no adeus ao estilista.
Em sinal de luto, todas as lojas Armani em Itália e no estrangeiro encerram na tarde desta segunda-feira. Até aos últimos dias de vida, Giorgio Armani trabalhava numa exposição retrospetiva e num desfile agendados para setembro, durante a Semana da Moda de Milão, destinados a assinalar os 50 anos da sua carreira.
A morte do criador, anunciada na quinta-feira, provocou uma onda de comoção internacional. As homenagens multiplicaram-se, vindas de Hollywood, do mundo do desporto, da política e de várias personalidades do meio empresarial.
Em Milão, cidade onde Armani fundou a sua "maison" há meio século, milhares de pessoas prestaram tributo ao "Re Giorgio" durante o fim de semana.
Mais de 16 mil admiradores passaram pela sede da marca, onde se encontrava em câmara-ardente. Entre eles, estiveram Donatella Versace, os futebolistas Paolo Maldini e Marco Tardelli, os ex-primeiros-ministros Matteo Renzi e Mario Monti, bem como o compositor Ludovico Einaudi.
A homenagem terminou na noite de domingo, quando o caixão deixou a casa mortuária sob uma prolongada salva de palmas que ecoou pelas ruas da capital da moda.