Os juros exigidos pelos investidores para deter dívida soberana portuguesa a dois, cinco e dez anos negoceiam em queda, quando Portugal volta ao mercado e depois de o primeiro-ministro ter anunciado que conseguiu um "bom acordo" com a 'troika'.
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Os juros exigidos pelos investidores para deter dívida soberana portuguesa a dois, cinco e dez anos negoceiam em queda, quando Portugal volta ao mercado e depois de o primeiro-ministro ter anunciado que conseguiu um "bom acordo" com a 'troika'.
Às 09.00 horas, os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois anos transaccionavam, em média, nos 11,136%, abaixo dos 11,819% da sessão anterior, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
O 'spread' face à dívida alemã neste prazo atingia os 921,9 pontos base.
O máximo histórico nesta maturidade foi atingido a 29 de Abril, atingindo os 12,064%.
No prazo a cinco, os juros negociavam, em média, nos 11,311%, abaixo dos 11,554% da sessão anterior, enquanto o 'spread' face à dívida alemã atingia aos 860,3 pontos base.
O valor mais alto nesta maturidade foi atingido a 26 de Abril, quando negociou nos 11,916%.
A dez anos, os juros negociavam, em média, nos 9,426%, abaixo dos 9,576% da sessão anterior, com o 'spread' face à dívida alemã a atingir os 613,1 pontos base.
O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) promove hoje novo leilão de dívida a curto prazo, onde espera arrecadar entre 750 e mil milhões de euros, o segundo desde que Portugal pediu oficialmente apoio financeiro internacional.