O ministro das Obras Públicas defendeu hoje, segunda-feira, que as grandes obras projectadas pelo Governo vão ter "retorno e efeitos dinâmicos na economia".
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Durante a assinatura de um protocolo com o Rock in Rio, em Lisboa, António Mendonça disse que, a par do TGV, também o novo aeroporto deixará o país "mais moderno" e com maior capacidade para atrair investimento.
"Estas obras são um investimento e têm retorno e efeitos dinâmicos na economia. A modernização de infra-estruturas que está perspectivada vai aumentar o leque de escolhas das novas gerações", referiu o responsável.
António Mendonça sublinhou que a construção da linha de alta velocidade - cujo primeiro troço, entre Poceirão e Caia, vai ser formalmente concessionado no final desta semana, com a assinatura do contrato - "vai gerar muito emprego, novas actividades, incentivar as pequenas médias empresas" e fomentar o papel de Portugal nas redes transeuropeias.
O ministro lembrou que a obra estava "em discussão há mais de 20 anos", lamentando o "problema" que tem havido em Portugal nas demoras e nos impasses na concretização de projectos.
Sobre o novo aeroporto, António Mendonça defendeu que é uma obra "absolutamente vital para a sustentabilidade económica do país", sobretudo quando se pretende atrair novas actividades.
O ministro explicou que, durante o cancelamento de voos na sequência das nuvem vulcânica provocada pelo vulcão islandês, houve interesse de operadores em utilizar o aeroporto de Lisboa para fomentar ligações, mas as autoridades portuguesas não tiveram "capacidade para essa resposta".