UGT saúda governo por querer um pacto para o emprego mas advoga respostas rápidas e objectivas
<p>A secretária-geral adjunta da UGT, Paula Bernardo, saudou hoje a iniciativa do governo de querer estabelecer um "Pacto para o emprego" com os parceiros sociais, mas alertou para a necessidade de este conter medidas e objectivos concretos.</p>
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A ministra do Trabalho e da Solidariedade Social anunciou hoje que vai propor aos parceiros sociais o estabelecimento de um "Pacto para o Emprego" que permita combater a crise e "promova uma política de rendimentos socialmente mais justa".
Maria Helena André reafirmou que o primeiro desafio desta legislatura é o emprego e desafiar os parceiros sociais para a discussão de um Pacto para o Emprego.
Na opinião da dirigente da UGT Paula Bernardo, face à grave situação de desemprego é essencial que esta discussão seja encetada em sede de concertação social e que tenha uma reflexão rápida, não eternizando no tempo.
"Não queremos que se eternize. Deve ser fixado um prazo para a sua conclusão. Por outro lado também é importante que o pacto não seja um conjunto de medidas generalistas. Tem de der um conteúdo concreto com medidas concretas de combate ao desemprego e de promoção da qualidade do emprego", disse.
Paula Bernardo disse ainda que o pacto deve incluir medidas concretas para responder aos problemas dos trabalhadores desempregados, ao desemprego juvenil e aos trabalhadores com baixas qualificações.
"Tem de conter uma resposta rápida aos problemas com que nos defrontamos", adiantou.