Cerca de uma centena de trabalhadores da Carris participou, esta quinta-feira, numa marcha de protesto contra a subconcessão da transportadora, entre a Estação de Santo Amaro, em Alcântara, Lisboa, e a Assembleia da República.
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Gritando palavras de ordem como "governo escuta, a Carris está em luta" ou "Carris unida jamais será vencida" e, ainda, "está na hora de o Governo ir embora", os manifestantes chegaram à Assembleia da Republica cerca das 9.15 horas, para entregar aos grupos parlamentares e à presidente do Parlamento a análise do caderno de encargos de subconcessão efetuada pelos sindicatos.
O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos -- trabalhador da Carris há 41 anos -, juntou-se à manifestação, explicando em declarações à agência Lusa que esta "é uma luta de todos, não só dos trabalhadores da Carris, mas de todos os cidadãos de Lisboa".
Manuel Leal, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) disse à Lusa que a adesão à greve de 24 horas dos trabalhadores da Carris contra a subconcessão da transportadora era de 80% às 7.30 horas.
Por sua vez, a Carris assegurou que teve a circular até às 7.30 horas, 151 dos 491 autocarros programados, o que representa 31% da oferta.
"A [transportadora de passageiros] Carris garantiu até às 7.30 de quinta-feira 31% da oferta, estando os serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral a ser integralmente cumpridos", disse à agência Lusa a porta-voz da empresa Isa Lopes, adiantando que dos 491 dos veículos programados para o serviço público circularam 151 viaturas.
Esta fonte adiantou que os serviços dos ascensores e o elevador de Santa Justa foram cumpridos a 100% em relação ao que estava programado.