A Vodafone Espanha e Vodafone Ono comunicaram aos representantes dos trabalhadores um despedimento coletivo que pode abranger até um máximo de 1300 trabalhadores.
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O anúncio surge um ano depois da Vodafone ter concluído a compra da operadora Cable Ono por 7200 milhões de euros e de ter reestruturado a cúpula da direção.
Estes 1300 postos de trabalho são representativos de 21,6% do total de trabalhadores das duas empresas (6 mil trabalhadores) e segundo explicaram fontes da operadora, citadas pela agência espanhola Efe, 40% dos despedimentos serão na Vodafone e 60% na Ono.
Para justificar o despedimento coletivo, a Vodafone alega que além de redundâncias geradas pela integração das duas operadoras, houve uma queda das receitas e dos resultados de exploração nos últimos anos.
Nos últimos anos, adianta a operadora, houve fortes investimentos em redes de nova geração, que exigem maiores níveis de eficiência.
"O ajustamento da força de trabalho é um passo necessário dentro do plano de integração e forma parte das iniciativas abordadas para conseguir que a empresa resultante seja eficiente e competitiva", explica ainda a Vodafone.
Tanto a Vodafone como a Ono são "muito sensíveis ao impacto desta medida" e abordarão a negociação "com a forte determinação de alcançar com os representantes sociais o melhor acordo possível tanto para os empregados como para as duas companhias", adianta o comunicado.