Os CTT anunciaram esta quarta-feira que Rui Miguel Horta e Costa comunicou a sua renúncia ao cargo de administrador não executivo, assim como a sua indisponibilidade para o exercício de idênticas funções no mandato 2017-2019.
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Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa explica que a renúncia ao cargo foi feita "por motivos pessoais supervenientes à divulgação ontem [terça-feira] efetuada das Recomendações da Comissão de Governo Societário, Avaliação e Nomeações do Conselho de Administração dos CTT".
"Atento o referido e no exercício das suas competências, a Comissão de Governo Societário, Avaliação e Nomeações diligenciará a necessária alteração às respetivas Recomendações quanto à composição dos órgãos sociais dos CTT para o mandato 2017-2019, mantendo os Acionistas da Sociedade e o mercado prontamente informados", acrescenta.
Um jornal nacional noticiou esta quarta-feira que Rui Horta e Costa é o 21.º arguido da Operação Marquês, indiciado pelos crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Segundo a imprensa, o também antigo administrador do 'resort' Vale do Lobo é suspeito de, a par de Diogo Gaspar Ferreira, ter promovido o pagamento ilícito de dois milhões de euros a Armando Vara e Carlos Santos Silva, através de uma parcela de dinheiro não declarada no negócio de venda de um lote de terreno em Vale do Lobo ao holandês Sander van Gelder.