De 22 a 25 de maio, Campo Maior transforma-se no coração da olivicultura nacional com a Feira Nacional de Olivicultura. Com uma programação que inclui feira, provas, demonstrações gastronómicas, espetáculos e concursos.
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Após 20 anos de pausa, Campo Maior retoma a Feira Nacional de Olivicultura, com o objetivo de valorizar o azeite português e a tradição alentejana. Distribuído pelo Centro Cultural e o Jardim Municipal, o evento propõe um roteiro multifacetado nos quatro dias, entre 22 e 25 de maio.
No Centro Cultural de Campo Maior, o primeiro e o segundo dia serão igualmente dedicados ao Congresso Nacional do Azeite, onde estarão reunidos mais de 30 oradores nacionais e internacionais, para refletir sobre os obstáculos e as principais oportunidades que marcam a produção do azeite. Na sexta-feira 23, durante a manhã, entregam-se os prémios do Concurso do Azeite Virgem 2025, onde estão 76 rótulos a concurso. De acordo com a organização, o concurso destina-se “a distinguir a qualidade de lotes homogéneos de azeite virgem extra produzidos na campanha 2024/2025”.
A feira abre as portas no Jardim Municipal às 18.30 horas do dia 22, dando início à atividade “O azeite vai à mesa”, onde os visitantes poderão desfrutar de experiências gastronómicas em torno do azeite português. Pelas 22 horas, atua Tim com o Ensemble Ibérico, e a participação do Projeto de Formação de Música do Município.
Durante a manhã do dia 23, no Centro Cultural de Campo Maior, acontece uma sessão sobre “O uso eficiente da água de rega no olival”. Depois do almoço, entregam-se os prémios do concurso de fotografia “Azeite e o Olival - Paisagens de Portugal”. Seguidamente, no Largo dos Carvajais, decorrerá a exposição de pintura de Luís Silveirinha, “Subtil e clara luz”, com entrada gratuita. Às 17 horas, é tempo de demonstração de culinária ao vivo com Rodrigo Menezes, demonstrando receitas com azeite como ingrediente central. A partir das 22 horas há espaço para o concerto para honrar Marco Paulo, com o projeto Para Sempre Marco.
A 24, último dia do evento, há encontro pela manhã, 10 horas, com a iniciativa “Aprender o azeite”, seguida de nova sessão de cozinha ao vivo, desta vez com o chef João Bessa Correia. Às 16 horas, a Feira da Olivicultura fecha com o Encontro Nacional de Folclore, com grupos de Castelo Branco, Évora e Nazaré.
Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, afirma que a Feira Nacional de Olivicultura “simboliza o reconhecimento e a forte ligação de Campo Maior à olivicultura, uma atividade profundamente enraizada na sua identidade histórica, económica e cultural”. A terra que acolhe o evento integra uma das regiões mais significativas na produção nacional do azeite, sendo responsável por aproximadamente 90% do azeite produzido em Portugal.