
Tony Carreira e Diogo Morgado participam na campanha
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Numa altura em que se sucedem acusações, entre elas de maus-tratos, por parte de Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho, algumas figuras públicas tornam-se uma voz ativa contra atos violentos.
Atores, músicos, desportistas e jornalistas são alguns dos que se juntaram numa campanha que pretende sensibilizar contra a violência doméstica, um crime que não olha a estratos sociais, a faixas etárias, nem a sexos, e que tem feito um número indesejado de vítimas.
Através de mensagens individuais, o cantor Tony Carreira, o ator Diogo Morgado, o jornalista João Moleira, o vocalista da banda Moonspell Fernando Ribeiro, o capitão da seleção portuguesa de râguebi João Correia e o judoca João Pina são os protagonistas da iniciativa 'Uma voz Ativa contra a violência doméstica'. O evento foi lançado pela revista feminina "Activa" a pretexto do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres que se assinalará a 25 de novembro.
Em 2012, foram contabilizadas 37 mortes na sequência de violência doméstica, tendo GNR e PSP registado 26 084 queixas de violência, O ano de 2013 ainda não acabou e a meio os números preocupavam por denotarem o piorar da situação. No primeiro semestre, já se tinham registado pelo menos 20 assassínios e 21 tentativas de homicídio, de acordo com informações recolhidas pela União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR). Os atos violentos podem decorrer do confronto físico, mas também de agressões psicológicas, entre pessoas com ligações familiares ou amorosas atuais ou passadas. Os famosos já referidos mostram palavras de ordem para que diariamente se lute pelo fim da violência contra as mulheres, mas o problema é transversal e atinge também os homens que, na sua maioria, escondem o problema da sociedade.
Bárbara mostra marcas de violência
Segundo um jornal diário, a apresentadora da estação de Carnaxide, de 40 anos, deverá utilizar em tribunal algumas fotografias em que são visíveis hematomas fruto das alegadas agressões do antigo ministro da Cultura, de 62 anos. Recorde-se que Bárbara Guimarães, que mantém o silêncio sobre a polémica separação, apresentou, no dia 17 de outubro, uma queixa no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) por violência doméstica. Contactado pelo JN, Manuel Maria Carrilho afirmou ontem apenas ainda não ter visto ou falado com os dois filhos, Dinis Maria, de 9 anos, e Carlota Maria, de 3, que segundo o próprio não vê desde o dia 15, escusando-se a fazer mais comentários sobre o caso.
*com Marlene Rendeiro
