Depois da morte de Prince, em abril, vários potenciais herdeiros exigiram receber parte da herança do artista. Um juiz norte-americano já eliminou 30 e pediu testes de ADN a outros seis.
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O facto de não ter deixado um testamento e de não ter tido filhos tem dificultado a divisão da herança de Prince, que morreu em abril último, com 57 anos, vítima de uma "overdose". Vários potenciais herdeiros exigem receber uma fatia da fortuna deixada pelo artista norte-americano, alegando que são parentes de Prince.
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Numa só leva, Kevin Eide, um juiz do Minnesota que está encarregue de proceder à divisão dos bens do malogrado cantor, eliminou 30 potenciais herdeiros, por ter sido comprovado que estes não tinham qualquer tipo de grau de parentesco com Prince. O juiz também ordenou que seis outras pessoas façam testes de ADN para determinar se continuam, ou não, na lista de herdeiros.
De entre as 30 pessoas que exigiam receber uma parte da herança do intérprete de êxitos como "Purple Rain" ou "Kiss" encontram-se, por exemplo, cinco que alegavam ser filhos biológicos de Prince. Houve também quem afirmasse que o pai biológico do cantor não era John L. Nelson, mas os testes de ADN não deram razão a quem dizia ser o verdadeiro progenitor do artista. O juiz Kevin Eide também eliminou uma mulher que dizia ser casada com Prince, mas não foram encontrados quaisquer registos.
Agora restam seis pessoas. Tyka, que garante ser irmã de Prince, e ainda John, Norrine e Sharon Nelson que constam na lista como meios-irmãos, uma vez que afirmam ser filhos de John L. Nelson. Os restantes dois nomes da lista de potenciais herdeiros do cantor pertencem a duas mulheres, Brianna e Victoria, que asseguram ser sobrinha e sobrinha-neta, respetivamente, do artista norte-americano. Só os exames de ADN exigidos pelo juiz Kevin Eide vão comprovar se alguma destas pessoas, ou mais do que uma, estão a dizer a verdade.