Num texto que escreveu para a "Vanity Fair", Monica Lewinsky mostra-se arrependida pelo caso amoroso com Bill Clinton e confessa que, se um dia se cruzar pessoalmente com Hillary Clinton, lhe pedirá desculpa.
Corpo do artigo
Passaram-se 20 anos desde que a relação extraconjugal de Bill Clinton com a então estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky, foi exposta. Mas esse é, ainda hoje, um assunto mal resolvido para a mulher no centro da polémica. Num artigo que assina esta semana para a "Vanity Fair", Lewinsky admite sentir "arrependimento" e "vergonha" do seu comportamento, motivo pelo qual sente que deve alguns pedidos de desculpa.
"As minhas primeiras palavras públicas após o escândalo - pronunciadas numa entrevista com a Barbara Walters a 3 de março de 1999 - foram um pedido de desculpa direto a Chelsea e Hillary Clinton. E se hoje me encontrasse pessoalmente com Hillary Clinton, sei que reuniria a força necessária para lhe dizer - sinceramente - o quanto lamento."
No decorrer do texto, Monica recorda ainda uma entrevista que Bill Clinton concedeu em junho último, na qual afirmou não lhe dever qualquer pedido de desculpa pela forma como foi tratada durante o rebentar do escândalo. "O que é mais importante para mim não é se mereço, ou não, receber um pedido de desculpa, mas sim a crença de que Bill Clinton deveria querer desculpar-se. Ele seria um melhor homem se o fizesse e nós, consequentemente, uma melhor sociedade."
Este desabafo através da "Vanity Fair" é, na realidade, uma forma de Monica Lewinsky promover a sua participação numa nova série documental, "The Clinton Affair", que explora o caso amoroso que manteve com o antigo presidente dos EUA no final dos anos 1990. A estreia acontece no próximo domingo, no canal norte-americano A&E.
_WAGNq9DNvo