Foi ainda muito nova, numa sala de teatro perto de casa, no Rio de Janeiro, que Úrsula Corona percebeu que queria ser atriz. “Era como entrar num portal mágico. Tudo mudava. Senti que ali podia ser tudo – menos invisível”, recorda.
Corpo do artigo
Tímida, encontrou na arte o seu refúgio. Hoje, aos 43 anos, a atriz, apresentadora e compositora brasileira continua a alimentar a criança curiosa que nunca deixou de ser.
Apesar de também ter estudado Jornalismo, garante que nunca pensou noutra carreira: “A minha certeza era maior do que qualquer dúvida”. Ainda assim, a sua “caixa de ferramentas” foi-se ampliando: além de atriz, tornou-se apresentadora e, pontualmente, dá voz a personagens que também pedem que cante – mas só se estas lhe pedirem “com carinho”, avisa entre risos.
Filha única, sempre teve a casa cheia. “Era quase uma colónia de férias!” Responsável desde cedo, apaixonou-se por jogos educativos, cavalos, árvores e tudo que aspirasse a liberdade. “A única coisa que deixei na infância foi fazer xixi na cama a achar que estava na casa de banho!”