O assalto a uma pastelaria na freguesia de Freiriz, em Vila Verde, esta quarta-feira de madrugada, deixou um rasto de destruição, embora nada em especial tenha sido furtado.
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Nuno Mota, proprietário da Pastelaria Frei Doce, situada face à Estrada Nacional 201, via que liga Vila Verde a Ponte de Lima, explicou ao JN que o grupo "aparentemente não levou nada em especial, mas os prejuízos causados foram muitos, especialmente a porta principal do estabelecimento".
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O sistema de videovigilância registou em pormenor o momento em que cinco jovens, com capuzes, "entraram rapidamente na pastelaria, procurando desesperadamente algo de valor para furtar, tendo com a precipitação deixado um longo rasto de destruição".
Nuno Mota acrescentou ao JN que "eles não conseguiam levar nada, porque nós tiramos sempre tudo à noite, ao fazer o fecho não deixamos ficar nem trocos".
"Os assaltos têm ocorrido aqui várias vezes, mas já há quatro anos que não havia aqui furtos", acrescentou.
Vaga de crimes em Vila Verde
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Segundo apurou o JN, Vila Verde tem vindo a registar uma vaga de crimes. O mais recente vitimou um jovem, sequestrado por cinco indivíduos dentro da sua própria residência, um solar oitocentista da Rotunda do Emigrante, freguesia da Lage.
De acordo com fontes sindicais da GNR, "a falta de reforços, outrora oriundos de Braga, do Destacamento Territorial, para ambos os Postos da GNR, o de Prado e o de Vila Verde, "estão a potenciar este tipo de situações, porque os dois quartéis da GNR no concelho de Vila Verde, sendo dos mais modernos do distrito de Braga, continuam com uma falta de efetivos a todos os títulos preocupante".
A presença de anteriores comandantes do Destacamento Territorial da GNR de Braga tem sido recordada por militares de base de ambos os postos, o de Prado e o de Vila Verde, porque "nessa ocasião o oficialato ia para o terreno e dava o exemplo, a qualquer hora do dia ou da noite, trazia reforços de Braga e as coisas iam-se resolvendo", o que atualmente não acontece, segundo revelaram as mesma fontes, enquanto em Vila Verde já se fala no eventual regresso das "milícias populares" para "vigiar esta zona" caso a GNR nada faça".