Autarca de Amares preocupado com condições de sobrelotação e dificuldades económicas em que vivem estudantes.
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O Ministério Público de Amares abriu um inquérito à situação de cerca de 60 estudantes de São Tomé na zona, a frequentar uma escola profissional, mas a viver em antigas pensões, sobrelotadas, em Caldelas e Rendufe. Foi o próprio Município a queixar-se, por suspeitar das condições de vida dos jovens que, em alguns casos, nem sequer tinham comida, pois chegaram a Portugal com pouco dinheiro, antes de o curso começar, e sem receberem bolsa. Há cerca de centena e meia destes estudantes espalhados pela região.
O presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, disse ao JN que, além da sobrelotação, lhe chegaram também relatos de situações degradantes, de fome, por exemplo, que podiam colocar em causa a sua dignidade e sobrevivência.