Foi detido, esta terça-feira, pela GNR, um jovem de 20 anos, residente em Arcos, suspeito de ter ateado o incêndio naquela freguesia de Vila do Conde.
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O rapaz, que terá confessado o crime, foi denunciado pela população, que já o tinha visto a “rondar a zona de mato, de forma suspeita”, na passada quinta-feira e no sábado. Desconhecem-se, por agora, as motivações.
Durante todo o dia, o fogo, que deflagrou na segunda-feira às 12.24 horas, continuou a dar bastante trabalho aos bombeiros. As elevadas temperaturas e os sucessivos reacendimentos não deixam ainda descansar as populações das três freguesias afetadas – Arcos, Bagunte e Junqueira -, que passaram a noite praticamente em claro.
“Neste momento, o incêndio cedeu aos meios e está tudo bastante mais tranquilo”, explicou o presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, que tem andado no terreno a controlar as operações da Proteção Civil.
Com as chamas a aproximarem-se perigosamente das casas em Arcos, por precaução, na madrugada, foram evacuados alguns moradores, mas, ao início da manhã, o fogo foi dado como dominado, nenhuma casa foi atingida e todos puderam regressar às suas habitações.
A salvo também parece estar a Cividade de Bagunte. O fogo, continuou a explicar o edil, rodeou o monte, mas acabou por não chegar ao castro, pelo que “não haverá danos consideráveis” naquele património arqueológico. Ainda assim, e agora com tudo mais calmo, segundo Vítor Costa amanhã será dia de “partir para o terreno para avaliar os estragos”, nomeadamente na muralha da Cividade, localizada no sopé do monte.
Permanecem ainda no terreno 85 bombeiros e 27 viaturas, mas, com a descida das temperaturas e a humidade a subir, as previsões são “otimistas”.