Superintendente-chefe Magina da Silva esteve reunido com o presidente da República. Responsável propõe solução semelhante à Polícia Nacional espanhola.
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Há mais uma voz a defender a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Neste domingo, à saída de uma reunião com o presidente da República, foi o diretor nacional da PSP, Magina da Silva, quem sugeriu uma fusão entre esta Polícia e o SEF. O superintendente-chefe até deu como exemplo a Polícia Nacional espanhola.
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A reunião entre Magina da Silva e Marcelo Rebelo de Sousa já estava planeada, para que fosse realizado um balanço da atividade policial num ano de pandemia. Contudo, o encontro entre o presidente da República e o responsável máximo da PSP ficou marcado pelos últimos acontecimentos que envolveram o SEF. Ainda no Palácio de Belém, Magina da Silva mostrou-se "desagradado" com a forma como o "SEF está a ser tratado na praça pública", devido ao caso relacionado com a morte de um cidadão ucraniano no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
Perante os jornalistas, o superintendente-chefe foi mais longe e defendeu uma fusão entre a PSP e o SEF. "Segundo o que tem sido anunciado e trabalhado com o Ministério da Administração Interna, [a reforma] passará não pela absorção do SEF pela PSP, mas a fusão entre a PSP e o SEF", referiu. O diretor nacional da PSP acrescentou, inclusive, que propôs esta solução, "de forma muito direta", a Marcelo Rebelo de Sousa. "Como visão desta reestruturação, a PSP é extinta, o SEF é extinto e surge uma Polícia Nacional, como aliás acontece em Espanha, em França e em Itália", explicou.
Aconteça o que acontecer, Magina da Silva tem uma certeza: os inspetores do SEF são "excelentes profissionais".