A família torturada e alvo de roubo, arrancada da cama, durante a madrugada, ainda acredita na justiça e tem "fé" no trabalho das autoridades, um ano depois deste crime, na freguesia de Igreja Nova, Barcelos. As investigações continuam, a cargo da Polícia Judiciária de Braga e sob tutela do Ministério Público.
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Tal como o JN então noticiou, na madrugada de 22 para 23 de fevereiro de 2022, um grupo de ladrões, encapuzados e com luvas, irrompeu pela residência de uma família de comerciantes, junto da Capela de Santa Justa. O casal e dois filhos foram sequestrados, agredidos de forma muito violenta, tendo sido atados com abraçadeiras de nylon e obrigados a revelar o local onde se encontrava um cofre.
Contactadas pelo JN nos últimos dias as vítimas não quiseram alongar-se em considerações, alegando temerem represálias, "porque um ano decorrido os criminosos continuam impunes e estamos sempre à espera do pior". Mas sem perder a "fé em que a Polícia Judiciária de Braga descubra e prenda quem nos fez isto, para depois pagarem pelos crimes".
O casal, ele de 50 anos e ela de 47 anos, bem como os dois filhos mais novos, de 19 e 24 anos, foram agredidos com pés-de-cabra pelo grupo, ostentando armas de fogo, sofrendo ferimentos graves, principalmente à mãe e ao filho, que tiveram de ser sujeitos a intervenção médica de urgência no Hospital de Braga.
Contactado já pelo JN, o Gabinete de Imprensa da Procuradoria-Geral da República informou que "a investigação prossegue, não tendo o inquérito conhecido o despacho final".