O empresário Fernando Valente, absolvido pela acusação de assassinar a grávida desaparecida da Murtosa, foi agora ilibado do alegado crime de abuso sexual de menores. Foi alvo desta suspeita na investigação do homicídio de Mónica Silva, depois de terem sido apreendidas, no seu telemóvel, fotos da própria filha nua.
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Tal como o JN então noticiou, a 24 de maio de 2024, numa busca da PJ ao apartamento de Fernando Valente, em Gaia, estavam no seu telemóvel fotos de uma menina, de cerca de dez anos, nua na casa de banho. Era a filha única do empresário.
Segundo o Ministério Público (MP), que não chegou a constituir Fernando Valente como arguido, as fotografias que a PJ de Aveiro apreendeu não podem ser "conotadas com conteúdos pornográficos", nem envolvem "comportamentos sexuais ou sexualmente explícitos".