Francisco Pessegueiro, empresário do ramo imobiliário, que se encontra em prisão preventiva no estabelecimento prisional de Custóias, implicado nas suspeitas de corrupção e de outros crimes económico-financeiros que envolvem também o ex-presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis, vai aguardar o desenrolar do processo em prisão domiciliaria.
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Ao que apurou o JN, Francisco Pessegueiro deverá sair do estabelecimento prisional durante o dia de amanhã, quarta-feira, passando para prisão domiciliária. O empresário encontrava-se detido preventivamente em Custóias desde 14 de janeiro no âmbito da operação Vórtex.
Já Miguel Reis, continua detido preventivamente no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária.
Os restantes arguidos, o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente do Município de Espinho, um arquiteto e outro empresário, aguardam o desenrolar do processo em liberdade.
Recorde-se que os cinco arguidos deste caso foram detidos no passado dia 10 de janeiro, por suspeitas de corrupção e de outros crimes económico-financeiros alegadamente cometidos, "em projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos", segundo comunicado da PJ.