Luís Braga vigia a freguesia de Jovim, em Gondomar, e já evitou vários assaltos.
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Às 23 horas, pontualmente, Luís Braga apresenta-se no posto da GNR de Medas, em Gondomar, para dar início a mais uma noite de serviço. Depois de uma troca de impressões com os militares sobre a atividade na freguesia que lhe está atribuída, Jovim, arranca para a primeira ronda. Até as primeiras pessoas começarem a circular, para irem para o emprego ou para a escola, lá pelas cinco da manhã, mantém-se vigilante.
A primeira passagem pela porta de todos os clientes, no carro identificado, serve principalmente para ser visto. “A esta hora ainda não é habitual haver atividade criminosa, mas a passagem do guarda-noturno sinaliza que há vigilância e serve como meio de dissuasão”, refere. O guarda-noturno vigia os bens de quem lhe paga e, por vezes, os de quem não paga também. “Uma vez, evitei um assalto a um café. Apanhei os ladrões em flagrante e chamei a GNR que os prendeu. Até essa altura, o estabelecimento não era meu cliente, mas acabou por contratar o serviço”, conta. Também já aconteceu impedir um assalto a uma bomba de combustível que continua a não ser sua cliente.