O Tribunal de Braga determinou, esta terça-feira, a prisão preventiva do suspeito de nove crimes de incêndio urbano e cinco de dano em edifício, cometidos entre fevereiro de 2024 e o início do corrente mês, na cidade de Braga. Os prejuízos, em carros e outros bens, ascendem a centenas de milhares de euros.
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Na decisão, o juiz considerou que há perigo de continuação da atividade criminosa, e, como tal, a possibilidade de novos grandes prejuízos para os proprietários de garagens e suas viaturas.
Conforme o JN noticiou, a Polícia Judiciária de Braga deteve-o, domingo, fora de flagrante delito,
Segundo a PJ, o detido, de 43 anos, “por motivos fúteis e de forma intencional, aos domingos ao fim da tarde, introduzia-se em garagens de prédios compostos por vários andares, onde residem dezenas de famílias e, através de chama direta, procedia à ignição de material combustível no interior dos espaços, provocando os incêndios e outros danos”.
Com esta conduta - sublinha a Polícia - provocou prejuízos avultados, quer nas estruturas dos edifícios, quer em viaturas e outros bens, que ficaram destruídos pela ação fogo.
A PJ salienta que foram, também, “colocados em risco não apenas os edifícios diretamente atingidos, mas também prédios comerciais e habitacionais contíguos, com perigo para os seus residentes”.
Em diversas ocorrências, os incêndios foram precocemente detetados pelos residentes, que deram o alerta aos bombeiros, que prontamente os extinguiram, evitando a sua propagação.
O suspeito apresenta condenações anteriores por crimes de idêntica natureza.
As diligências realizadas permitiram, ainda, a recolha de vastos elementos de prova que levaram à detenção do incendiário.