Um homem de 87 anos que estava desaparecido há três dias foi encontrado, este domingo de manhã, pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP numa zona de mato junto à A16, em Mira Sintra, no concelho de Sintra. O idoso encontrava-se preso num silvado e não conseguia libertar-se sozinho.
Corpo do artigo
O desaparecimento do idoso foi participado por familiares na passada sexta-feira na esquadra do Cacém. O homem saiu para caminhar na tarde do dia anterior, sem telemóvel, e não regressou a casa. Aflitos, os familiares pediram a ajuda da PSP.
"Foi na sexta-feira que os familiares comunicaram que o idoso estava desaparecido desde quinta-feira ao início da tarde. O mesmo não levou consigo o telemóvel", explicou o subcomissário da PSP, João Rebelo, sublinhando que, dada a idade do desaparecido e as condições climatéricas adversas previstas para os dias seguintes, iniciaram-se, de imediato, as buscas com recurso a cães e a drones. Em comunicado enviado às redações, as autoridades policiais explicaram que, como o homem sofre de doença cardíaca e demência, a ocorrência foi sinalizada como de elevado risco.
"Apesar de não ser possível proceder à localização celular, foram reunidas várias valências da PSP, designadamente do Comando Metropolitano de Lisboa e meios cinotécnicos da Unidade Especial de Polícia e, com recurso a drones da PSP e com o auxílio dos Bombeiros Voluntários do Cacém, uma Equipa de Intervenção Rápida da Divisão Policial de Sintra conseguiu localizar o desaparecido em zona de mato", pode ler-se na mesma nota. O idoso foi encontrado pelas 11 horas deste domingo.
O subcomissário João Rebelo sublinhou que os agentes da equipa de intervenção rápida e os operacionais dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém acabaram por descobrir o idoso "preso numa zona de Silvado. Não se conseguia libertar para continuar o seu caminho. Estava a cerca de dois quilómetros de casa numa zona onde, habitualmente, ia dar o seus passeios". A vítima apresentava sinais de hipotermia e subnutrição, tendo sido conduzido ao Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca para observação. A família foi alertada, de imediato, "para conhecimento e acompanhamento", refere, ainda, o comunicado do Comando Metropolitano de Lisboa, que se congratula com o sucesso desta operação.