IGAI não suspende polícias suspeitos de vigiar imigrantes ilegais no Alentejo

A maioria dos arguidos estava em funções no Comando da GNR de Beja
Foto: Teixeira Correia
A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) não vai aplicar, por agora, medidas cautelares, como a suspensão preventiva de funções, a transferência provisória ou o desarmamento, aos dez militares da GNR e ao agente da PSP detidos pela Polícia Judiciária no âmbito da operação "Safra Justa" por suspeitas de estarem envolvidos num esquema de auxílio à imigração ilegal no Alentejo, em que lhes caberia, alegadamente, vigiar trabalhadores estrangeiros em explorações agrícolas do Alentejo.
A decisão da "polícia das polícias" foi tomada após receber do Ministério Público os elementos do processo de inquérito-crime que está a decorrer no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. "Já foram recebidos os elementos solicitados e, efetuada a análise dos mesmos, concluiu-se que, por ora, não se encontram reunidos os pressupostos de aplicação de medidas cautelares", disse esta segunda-feira, ao JN, fonte oficial daquele organismo, responsável pelos processos disciplinares que vão correr em paralelo ao criminal.

