
Escutas comprometedoras de militares da GNR não foram transcritas
Foto: Pedro Correia
Os dez militares da GNR detidos pela PJ, na última terça-feira, por envolvimento num esquema de auxílio à imigração ilegal em que lhes caberia vigiar trabalhadores estrangeiros em explorações agrícolas do Alentejo, regressam esta terça-feira ao serviço. No sábado, aqueles dez e um agente da PSP foram libertados pelo Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) de Lisboa com termo de identidade e residência, a medida de coação menos gravosa. O tribunal apontou um erro processual ao Ministério Público e não proibiu os arguidos do exercício de funções.
De resto, até segunda-feira, a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), responsável pelo processo disciplinar que vai decorrer em paralelo ao criminal, também não determinara qualquer impedimento aos militares, disse ao JN fonte oficial da GNR, acrescentando que aqueles estão escalados para trabalhar hoje. O agente da PSP estava de baixa médica, há 14 meses, quando foi detido.

