O Conselho Superior da Magistratura já recebeu a certidão que o Ministério Público extraiu do processo-crime dos vistos gold para que seja aferido se algum ilícito disciplinar foi cometido pelo juiz Rui Rangel.
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Será o segundo procedimento disciplinar contra este desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa, já que o CSM lhe instaurou um por causa de comentários televisivos sobre o processo-crime de José Sócrates, no qual veio a intervir como relator do acórdão que pôs fim ao segredo de justiça interno dos respetivos autos.
A certidão que a procuradora do processo dos vistos gold mandou remeter ao CSM, através do diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, suscita a necessidade de aferir se Rangel violou o regime de exclusividade dos magistrados judiciais. Isto porque a Operação Labirinto - nome do processo que também ficaria conhecido como "caso dos vistos gold" e que envolve negócios diversos - colheu indícios de que a sociedade Lusomerap pagou uma viagem de Rui Rangel e do seu filho a Luanda, em novembro de 2013, que custou 8432 euros, justificou a procuradora do DCIAP Susana Figueiredo.
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