Há cerca de dois anos que os inspetores da Direção Central de Investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) convivem com uma praga de baratas, no edifício que também alberga o Gabinete de Asilo e Refugiados, no centro de Lisboa. A direção nacional do SEF garantiu que irá proceder urgentemente à desinfestação do espaço.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, o edifício tem vários problemas de insalubridade, mas o mais visível é a praga de baratas que circulam à vista de todos. Muitos dos inspetores que lá trabalham sentem-se incomodados com os insetos, que podem trazer doenças. Segundos relatos feitos ao JN, dezenas de baratas circulam todos os dias à vista dos inspetores responsáveis pelas investigações mais sensíveis daquela polícia.
Acácio Pereira, presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) confirmou a existência da praga. "É uma situação há muito sinalizada pela direção do SEF e pela tutela. Há muitos problemas de insalubridade e de ventilação. Há baratas, mas também há ratos e um problema com os esgotos", garante o sindicalista.
Confrontada pelo JN, a direção nacional do SEF disse ter tido conhecimento do caso ontem e garantiu ter logo desencadeado "as diligências para limpeza e desinfestação urgentes do espaço", adiantou fonte oficial do Serviço, acrescentando que "o edifício em causa é antigo e o SEF tem vindo a adotar medidas de limpeza e retirada de material obsoleto, desde logo na área ocupada pelo Gabinete de Asilo e Refugiados".
A mesma fonte explicou que está em curso um plano de transferência dos serviços que ali funcionam para outro edifício, onde já foi concluída a primeira fase das obras.