O processo da Operação Pretoriano vai ter de parar pelo menos três semanas, anunciou esta manhã a juíza Ana Dias no Tribunal de São João Novo. Um juiz adjunto do processo meteu baixa pelo que as sessões terão de ser suspensas até ao seu regresso.
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A data apontada para o regresso do magistrado judicial é 19 de maio. Assim, a próxima sessão da Operação Protraindo só deverá ocorrer nesse dia, ficando adiadas seis das sessões que estavam agendadas até lá. Foram agendadas novas sessões, prevendo-se que o julgamento se prolongue até ao dia 3 de julho, incluindo já as alegações finais.
Em julgamento está um alegado plano montado por Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, que visava intimidar e coagir os sócios do F. C. do Porto presentes na assembleia geral extraordinária, de 13 de novembro. A ideia seria aprovar as alterações aos estatutos do clube, supostamente mais favoráveis à direção vigente.
Segundo o Ministério Público, os 12 arguidos – “Macaco”, a mulher, Sandra Madureira, o ex-oficial de ligação aos adeptos Fernando Saul e outros destacados elementos dos Super Dragões – pretendiam a reeleição de Pinto da Costa de modo a manter os privilégios de que até então iam beneficiando e que se traduziam em elevados dividendos financeiros. Após a ocorrência de desacatos e agressões a sócios, a Assembleia teve de ser interrompida.