O Tribunal da Feira condenou, esta quinta-feira, dois dos três suspeitos de um assalto a um posto de combustível da Prio, na Feira, a três anos de prisão com pena suspensa. Um terceiro elemento foi condenado a seis anos de prisão efetiva. Ameaçaram degolar um cliente e um funcionário.
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Os três indivíduos, naturais de Canelas e Mafamude, Gaia, foram condenados por dois crimes de roubo qualificado e um crime de furto. Sem prova ficaram os crimes de sequestro, dano e incêndio florestal.
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Um dos arguidos, que se encontra a cumprir pena de prisão à guarda de outros processos, foi sentenciado, em cúmulo jurídico, a seis anos de prisão efetiva. O juiz lembrou que o mesmo tem já "antecedentes criminais bastante significativos".
Os outros dois, que beneficiaram de uma atenuação especial da pena por serem adolescentes aquando da prática dos crimes, foram sentenciados a três anos de prisão, com suspensão na sua aplicação. Também a eles o juiz referiu o percurso de "crimes" e lembrou que "a margem de manobra" dos mesmos "é nula". "Qualquer situação futura que tenham, vão dentro", avisou.
Os factos, confessados pelos arguidos durante o julgamento, remontam a fevereiro de 2017. O trio começou por furtar um veículo no parque de estacionamento do edifício Palmeiras, em Lourosa, deslocando-se, com a viatura, ao posto de combustível da Prio, junto à Estrada Nacional (EN1), em São João de Ver.
Já no interior, e com a ameaça de corte de garganta, obrigaram um funcionário e um cliente a entregar os bens que tinham consigo e levaram a quantia em dinheiro que estava em caixa. "Calem-se senão corto-vos a garganta", disseram os arguidos, de acordo com a acusação.
Os suspeitos levaram depois os dois homens para a casa de banho, onde estes se trancaram por dentro para escaparem a possíveis investidas dos assaltantes.
Os ladrões acabariam por se apoderar de 89 euros em dinheiro e vários maços de tabaco e chocolates no valor de 219 euros.