Mafioso italiano detido em Portugal fica em prisão preventiva até ser extraditado

Organização mafiosa italiana "lavava" milhões de euros obtidos com o tráfico de droga e de armas
Paulo Spranger / Global Imagens
Dominico Giorgi, o mafioso da 'Ndrangheta detido em Portugal, ficará em prisão preventiva até ser extraditado para Itália. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, pelo juiz do Tribunal da Relação de Lisboa, onde, como impõe a lei, têm de ser apresentados os detidos no âmbito de mandados internacionais
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Tal como o JN avançou, Dominico Giorgi foi descrito pelo diretor da Polícia Judiciária, Luís Neves, como "um dos principais elementos da esfera da associação criminosa", que criou várias empresas em Portugal para branquear os lucros obtidos com o tráfico de droga. Entre estas empresas havia cinco restaurantes situados em Braga, Vila Nova de Gaia, Aveiro e Lisboa.
Estes locais foram alvo de buscas no âmbito da operação "Eureka", que decorreu em dez países e terminou com 132 detidos e a apreensão de 25 milhões de euros. Meio milhão em viaturas e dinheiro foi apreendido em Portugal.
