O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, transmitiu as suas condolências à família do antigo procurador-geral da República Fernando Pinto Monteiro, falecido esta quarta-feira, em Lisboa, aos 80 anos.
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"Ao tomar conhecimento do falecimento de Fernando Pinto Monteiro, o Presidente da República transmite à família sentidas condolências, recordando o exercício da magistratura ao longo da sua vida profissional, como Procurador da República, Juiz Desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa, Juiz Conselheiro no Supremo Tribunal de Justiça, e Procurador-Geral da República", lê-se numa nota divulgada, esta quarta-feira, no site da Presidência da República.
Momentos depois, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão, à margem de uma iniciativa em Braga, de registar "mais uma perda num dia que já estava assinalado pela perda de uma grande artista nacional", numa referência ao falecimento, também esta quarta-feira, de Paula Rego.
"É um cargo importante, de exercício muito difícil e o Dr. Pinto Monteiro exerceu-o também numa fase complexa da vida nacional", sublinhou o presidente da República, lembrando ainda a "formação" e a "carreira jurídica muito intensa e muito longa" do antigo dirigente máximo do Ministério Público.
Nascido no lugar de Porto de Ovelha, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, a 5 de abril de 1942, Pinto Monteiro foi procurador-geral da República entre 2006 e 2012. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, começou a carreira profissional como delegado do Ministério Público em Idanha-a-Nova e jubilou-se como juiz conselheiro.
Fernando Pinto Monteiro sofria de doença oncológica, mas estava a reagir bem aos tratamentos, pelo que a sua morte foi algo inesperada, contou fonte próximo do antigo procurador-geral da República.