O Tribunal da Relação de Évora rejeitou atender ao recurso do Ministério Público (MP) que pretendia suspender de funções os quatro militares da GNR suspeitos de, em abril, terem sequestrado e agredido três menores que fugiram de uma instituição particular de solidariedade social, em Palmela.
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Para os juízes desembargadores, qualquer outra medida, além da proibição de contactos entre os arguidos e com as vítimas, seria uma “condenação antecipada”. O caso remonta a 11 abril, quando os três jovens se ausentaram, sem autorização, da associação Centro Jovem Tejo, em Palmela, Setúbal. Foram localizados, de madrugada, na Estrada Municipal 510, em Brejos Carreteiros, na Quinta do Anjo. Em vez de os levarem para a instituição, dois militares terão dado ordem para que estes se encostassem a um muro e pusessem as mãos numa rede, enquanto lhes davam bofetadas, socos, pontapés e bastonadas.