Ministério Público: "Então estavam a roubar o Benfica? A defesa não diz isso"
Ministério Público insiste que Benfica SAD e Luís Filipe Vieira, ex-presidente do clube, têm de ser julgados no processo "saco azul" por fraude fiscal e falsificação de documento. Advogados contrapõem que acusação é "inviável".
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O Ministério Público insistiu esta terça-feira, no debate instrutório do processo “saco azul”, que, apesar de não haver “prova direta”, a Benfica SAD, o ex-presidente do clube, Luís Filipe Vieira, e outros sete arguidos têm mesmo de ser julgados por fraude fiscal e falsificação de documento por terem alegadamente montado um esquema de prestação fictícia de serviços para fazer circular dinheiro na esfera da instituição encarnada, entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017.
Os montantes, superiores a um milhão de euros, destinar-se-iam à constituição de um “saco azul”, cuja existência nunca foi constatada nem demonstrada pela investigação. A defesa fala numa acusação “intrinsecamente contraditória” e “inviável” e, por isso, defende que esta tem de cair nesta fase processual, anterior a um eventual julgamento. A decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, é conhecida a 11 de junho de 2024.