Ministério Público pede prisão para empresário suspeito de abusos sexuais a criança
Homem, acusado de seis crimes, está preso desde 2022. Advogado defende pena suspensa. A leitura do acórdão está marcada para dia 8 de novembro.
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O Ministério Público (MP) pediu, esta quarta-feira, a condenação efetiva, a nunca menos de sete anos, para o empresário de hotelaria e restauração, acusado de seis crimes de abuso sexual de menor.
Nas alegações finais, que decorreram à porta fechada, no Tribunal de Viseu, a procuradora do MP entendeu que os seis crimes descritos na acusação estão todos provados. Recorde-se que o arguido, na primeira sessão de julgamento, tinha confessado tudo, à exceção de ter mantido relações sexuais com a menina.
O caso remonta a abril do ano passado, quando o empresário, na altura com 40 anos, manteve uma relação amorosa com uma menina de 12 anos. Os dois conheceram-se nos treinos de jiu-jitsu.
Para o advogado de defesa do arguido, o crime é único e não plural, entendendo que o coletivo de juízes “terá de moldar a pena a esta realidade”. Aurélio Quelho defende uma pena inferior à pedida pelo MP.
“Não me escandaliza uma suspensão [da pena]. Se não houver concretização factual e temporal, e eu entendo que não há, está prejudicada a defesa do arguido”, disse ao JN o advogado do arguido.
Em relação ao pedido de indemnização cível, de 47 mil euros, Aurélio Quelho entende ser exagerado.