O Ministério Público pede prisão preventiva para Miguel Reis, ex-presidente da Câmara de Espinho, e para o empresário da construção Francisco Pessegueiro, detidos no âmbito da Operação Vórtex. As medidas de coação aplicadas aos cinco arguidos do processo vão ser conhecidas no sábado.
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José Costa, chefe da divisão do Urbanismo da autarquia de Espinho, o empresário Paulo Malafaia e João Rodrigues, arquiteto do gabinete JRCP, detidos no âmbito do processo que envolve suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poder e tráfico de influências, foram restituídos à liberdade, depois de serem ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Paulo Malafaia terá aceitado prestar uma caução de milhares de euros.
O Ministério Público pedia também prisão preventiva para o arquiteto João Rodrigues, mas o detido foi também colocado em liberdade após interrogatório.
O ex-autarca de Espinho, eleito em 2021, bem como o empresário da construção Francisco Pessegueiro vão continuar detidos.