Aparelhos são portáteis, podem ser usados a partir de viadutos e em curvas. Também fazem pequeno vídeo da viatura em infração e captam velocidades superiores a 300 quilómetros/hora
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A GNR adquiriu novos modelos de radar, que permitem controlar a velocidade de um veículo a mais de dois quilómetros de distância, quando o controlador antigo tinha um alcance inferior a cem metros. Com recurso a tecnologia laser, os aparelhos mais recentes são também, segundo fonte oficial da Guarda, "mais rigorosos, precisos e eficazes", uma vez que, por pesarem apenas dois quilos (os antecessores tinham cerca de 30 quilos), podem ser "usados manualmente e apontado para um carro específico".
"O modelo antigo tinha de permanecer fixo, ao nível da via, e apenas podia ser usados nas retas. Os novos radares podem trabalhar em qualquer ângulo e não há o risco de controlar duas viaturas em simultâneo. Podem, por exemplo, ser utilizados em curvas e a partir de viadutos. Também podem ser colocados em motos, no interior de carros e nos rails", descreve a mesma fonte. Esta vantagem permitirá que os radares sejam postos em pontos negros marcados pela existência de diversas curvas e, desse modo, "combater com mais eficácia a sinistralidade rodoviária".
Ao serviço da Guarda desde janeiro deste ano, os radares mais recentes têm ainda a vantagem de realizar um pequeno vídeo com 20 a 30 fotogramas do automóvel em excesso de velocidade. "O aparelho escolhe automaticamente o fotograma mais nítido para mostrar a velocidade de circulação da viatura. O modelo antigo tirava apenas uma fotografia ao carro", explica a GNR.
Os radares adquiridos apresentam, por fim, uma maior capacidade na leitura da velocidade de circulação. Se o modelo anterior não conseguia captar velocidades superiores a 250 quilómetros/hora, os aparelhos mais recentes dispõem de tecnologia para sinalizar e identificar carros a 320 quilómetros/hora.