Um discreto olheiro de jogadores ao serviço de agentes de futebol foi apanhado, na noite de segunda-feira, numa vigilância que a Polícia Judiciária (PJ) do Porto estava a fazer a um traficante de droga.
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Abordado logo depois, em plena rua, o homem, de 44 anos, residente no Grande Porto e sem cadastro, tinha um arsenal de guerra e três quilos e meio de heroína, em elevado estado de pureza, escondidos num compartimento secreto do carro, que só abria com recurso a um comando eletrónico. O detido é, agora, suspeito de ser um elemento importante de uma poderosa rede de tráfico de armas e droga.
A viver no Grande Porto, o homem nunca tinha chamado a atenção das autoridades, nem tão pouco estava referenciado por qualquer crime. Para todos, era um simples profissional de scouting que, a pedido de agentes de futebol, observava jogos para elaborar um relatório sobre as características de um ou outro jogador.