O principal arguido no processo Fizz, Orlando Figueira, disse esta quinta-feira em tribunal que o caso teve como objetivo atingir Cândida Almeida, ex-diretora do DCIAP.
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O procurador, que está acusado de corrupção, fez estas declarações em resposta ao advogado João Correia, que defende um outro arguido, Paulo Blanco.
Orlando Figueira salientou que "este processo prejudicou muito as relações Portugal-Angola, em particular em temos jurídicos, que era uma matéria muito cara a Cândida Almeida".
A procuradora estava na altura à frente do DCIAP e o processo surgiu quando se preparava a substituição de Pinto Monteiro, como procurador-geral da República. "A dra. Cândida Almeida foi quase ultrapassada pela direita pela dra. Joana Marques Vidal", salientou.