No dia 12 de março de 2009, em Aveiro, um bebé de nove meses morreu após ter ficado três horas fechado no carro do pai, que se esquecera de o deixar no jardim-de-infância, bem perto do seu emprego. O Ministério Público acabou por pedir a suspensão do processo.
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Naquela manhã o pai da criança, um programador de uma empresa de informática, chegou ao emprego cerca das 9.30 horas, cumprindo a rotina diária. No entanto, inexplicavelmente, esqueceu-se de deixar o filho no jardim-de-infância, que ficava no prédio ao lado.
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Foram as funcionárias que, estranhando a ausência do menino, telefonaram à mãe e, percebendo rapidamente o que poderia ter acontecido, foram à procura do bebé e encontram-no no carro do pai, estacionado mesmo ao lado da creche, já passava das 12.30 horas.
O pai foi alertado e levou o filho para o interior do jardim-de-infância, pedindo socorro ao 112. Para o local foi a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Aveiro, que já não conseguiu reverter a situação e declarou o óbito no local.
O pai foi acusado de homicídio por negligência, mas, no final de 2011, o Ministério Público pediu a suspensão do processo, e o Tribunal obrigou-o a doar dinheiro uma instituição de solidariedade social de apoio a crianças.