A Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Carnaxide (Oeiras), foi vandalizada durante o fim de semana. Há computadores, sanitas e vidros partidos e os prejuízos poderão ascender a 150 mil euros. A PSP está a investigar.
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O alerta foi dado pelas 7.30 horas desta segunda-feira por uma funcionária, que, ao chegar ao estabelecimento, encontrou um cenário de destruição. "É puro vandalismo", desabafa ao JN, ainda combalido, o diretor do Agrupamento de Escolas de Carnaxide, à qual pertence a Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Nada foi furtado.
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Segundo António Seixas, há danos no hall da entrada, nas casas de banho, na biblioteca e até numa sala destinada aos trabalhadores do estabelecimento, onde, além do frigorífico, até louça pessoal foi partida. O ginásio foi igualmente danificado e o pó dos extintores foi espalhado por toda a escola, incluindo sobre computadores.
A direção do estabelecimento está a fazer o levantamento dos danos, mas a estimativa inicial é de que os danos possam ir dos 100 mil aos 150 mil euros.
Para entrarem no espaço, os suspeitos terão arrombado uma porta de vidro, confirma, ao JN, fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, que tenta ainda identificar os suspeitos do crime.
"Penso que é alguém que conhece a escola", sublinha António Seixas, ressalvando que "não há problemas graves de inserção de alunos".
Jantar de Natal adiado
Os atos de vandalismo ocorreram numa altura em que os alunos estão já de férias de Natal. Nenhuma aula foi, por isso, afetada. Para esta segunda-feira, estava, contudo, agendado um jantar solidário.
"Não vai acontecer. Estamos todos mobilizados para fazer limpezas", confirmou o diretor do agrupamento.
Além de funcionários de outras escolas, houve ainda encarregados de educação que se voluntariam para ajudar nos trabalhos. Para amanhã está já escalado, se for necessário, um outro grupo de pais.
"É uma comunidade participativa e o envolvimento é bom", conclui António Seixas.