Última operação foi realizada nesta sexta-feira e terminou com a detenção de 14 lojistas. Quase todos os detidos eram estrangeiros que vendiam equipamentos dos principais clubes nacionais e internacionais.
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Em três operações realizadas em sete dias, a PSP deteve 47 feirantes e lojistas que vendiam roupa, calçado e malas contrafeitos na área do Grande Porto. A última ação policial decorreu nesta sexta-feira e acabou com a detenção de 14 comerciantes com estabelecimentos comerciais na Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Santo Tirso. Treze dos detidos são de nacionalidade estrangeira.
Nesta diligência, liderada pela Divisão de Investigação Criminal da PSP, os polícias fiscalizaram estabelecimentos comerciais, sobretudo localizados numa das principais artérias da Póvoa de Varzim. E apreenderam diverso material contrafeito, nomeadamente equipamentos dos principais clubes de futebol nacionais e internacionais, assim como da seleção nacional de futebol. Vestuário e calçado de marcas como a Converse ou Ralph Lauren foram também identificados com o auxílio de peritos e representantes das marcas falsificadas.
Ao longo da operação, que contou com o apoio de elementos da Unidade Especial de Polícia, a PSP deteve 14 lojistas, dos quais dez são naturais do Bangladesh e três têm nacionalidade chinesa. Depois de terem sido levados à esquadra, os comerciantes foram libertados e notificados para comparecer, na manhã da próxima segunda-feira, no Tribunal da Póvoa de Varzim.
Recorde-se que, tal como o JN, informou, a PSP deteve, no início desta semana, 16 comerciantes, na Feira de Santo Tirso, também por suspeita de contrafação de vestuário, calçado e malas. A operação envolveu cerca de 70 agentes da PSP do Porto e permitiu ainda apreender 2915 artigos com símbolos de marcas prestigiadas e que representariam, para estas, milhares de euros de prejuízo.
À hora a que a PSP irrompia na Feira de Santo Tirso, estavam no Tribunal de Vila do Conde, para serem interrogados por um juiz e sujeitos a medidas de coação, 17 feirantes que tinham sido detidos na sexta-feira anterior, no mesmo inquérito e pelo mesmo tipo de crime, na Feira de Vila do Conde. Alguns dos detidos deste grupo eram familiares de outros que foram detidos na segunda-feira.