Quando foi detida, a progenitora chegou a confessar que tinha ameaçado a filha para agradar ao companheiro.
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Uma menina de 13 anos foi obrigada pela mãe e pelo padrasto a participar em sessões de sexo a três, mas o caso acabou arquivado pelo Ministério Público, à espera de melhor prova, pois quer a vítima quer os arguidos resolveram calar-se quando tiveram de prestar declarações perante um juiz, cerca de um mês após a vítima, ao fim de um ano de sofrimento, denunciar o caso à GNR e à Polícia Judiciária (PJ).
Sem os testemunhos, o MP, embora com a "fundadíssima suspeita" de que foram cometidos crimes graves - havia outras provas e as perícias forenses também para aí apontavam - decidiu não avançar com uma acusação, justificando que, se a rapariga resolver testemunhar, a qualquer momento o caso pode ser reaberto, com maiores garantias de uma possível condenação. Se o casal visse a ser absolvido, não mais poderia ser julgado pelos 50 crimes de abuso sexual de crianças e 44 de abuso sexual de menores dependentes de que estava indiciado.
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