Tribunal queixa-se de inspetores da PJ que investigaram agente da PSP que matou assaltante

PSP atraiu assaltantes até ao prédio onde vivia, em Benfica
Foto: Rita Chantre
Os juízes que condenaram um agente da PSP a 14 anos de prisão por matar um assaltante que o havia raptado em Benfica, Lisboa, censuraram a investigação dos inspetores da Polícia Judiciária (PJ), dizendo que estes não fizeram diligências fundamentais, como a análise das localizações celulares dos telemóveis, a recolha de imagens de videovigilância ou a reconstituição do crime com os dois arguidos do processo.
Os depoimentos prestados no julgamento por três elementos daquele órgão de polícia criminal causaram tal incredulidade ao coletivo, que este mandou extrair uma certidão dos mesmos para enviar ao diretor nacional da PJ, Luís Neves, "para os fins tidos por convenientes", lê-se no acórdão condenatório, proferido a 7 de outubro pelo Tribunal de Lisboa, a que o JN teve acesso.

